terça-feira, 26 de outubro de 2010

Confusões e risos.



Tudo é sempre tão novo. E antiquado.


Delicinha suíça? É alguma marca de chocolate, ou o que? Me desespero por um minuto, depois eu acho graça, na verdade já tive vergonha alheia antes. Minhas crises são pequenas diante da tristeza do mundo. Mas como elas doem ás vezes. Depois eu somo tudo isso com as crises do meu bem. Sendo assim, desgraça somada a desilusão resulta em felicidade.


Mas a felicidade não existe, não era isso que dizia o velho poeta? Apenas momentos felizes ... e como esses momentos são bons.....e da lágrima faz-se o riso! Gargalhada na madrugada.


Então você me conta que quase costurou a cara da professora, ai se pudesse e não desse cadeia. E chorou no banheiro. Eu dou risada, não poderia fazer diferente. Te conto do meu novo caso secreto; droga, mas era segredo. Você diz pra eu me cuidar.


Ai resolvemos que vamos elaborar um plano maligno... nos livrar desses seres horrendos que insistem em afrontar a beleza de nosso mundo paralelo. Mas te lembro que somos muito atrapalhadas pra isso.


Então resolvemos que vamos nos ver no Natal. Mas também discutimos coisas sérias, como as belezas (ou não) da anatomia humana. Ou parte dela. Mas o relógio ainda faz tic-tac-tic-tac. Temos prazos, temos contas, temos pais e temos filhos. Que bom que temos o mundo todo. E tamanho importa.


Bati um record, 16 horas sentadas em frente ao notbook. Adoro humor político. Que lindo dia eu tive, pena que colocaram alguma coisa na água. Ou foi efeito da radiação cósmica transmitida on-line. Aí, coitado de alguém, que já me acompanha há meses nessas loucuras, e divide parte de suas noites com minhas conversas. Por isso que também agradeço.


Ai invertemos a conversa de ponta cabeça. Seria eu capaz disso? Ele me apoia:” vai em frente, curte a vida”! Acho que vou.....só espero que ninguém se machuque. Então recebo uma mensagem, um convite. Mas esse fim de semana, já? Que bom que vou viajar... Protelo.


Tocou o telefone: protelo. Mas não estou fugindo,estou curtindo todo esse jogo. Mas tenho a sensação que ainda é efeito dos excessos daquele fim de semana. Ou sou bipolar. Como pode tanto e nada?


Coloco Mariana Aydar pra ouvir enquanto tomo banho, percebo que não dá pra ouvir direito, porque o som do not é baixo e o chuveiro é barulhento. Concluo o óbvio, eu estava sendo traída fazia tempo! Ninguém é bom nem mal. Mas omitir é mentir, e mentira diz muito do cárater de alguém.


Saio do banho, me sinto tão revigorada. Passo muito hidratante, mais que o usual. Sambo em frente ao espelho. Coloco aquele vestido indiano que faz tempo que não vestia. Me reconheço no espelho. Dou risada. E concluo que sou livre!


Sendo livre, quem sabe não faço doutorado no Rio? Ou vou pro nordeste ... ainda não sei; que bom é não saber. Concluímos que somos confusas e atrapalhadas, mas concluímos isso a muitos anos atrás. E percebo que deve ser por isso que somos apaixonantes. E sim, estou num momento narcisista, e sei que sou muito bonita e apaixonante ... mas nem fui eu quem disse! Caio na gargalhada.


Falando nisso, o celular toca ... E eu tenho medo de pessoas. Sair de casa essa hora pra isso? Acho que não fui delicada, praticamente desligou na minha cara. Pelo menos não me chamou de nada europeu, nem suíço. Falei cedo de mais, uma longa mensagem... será que sou suiça, sueca, nem sei como se fala isso...então não devo ser!


Mas o que importa é que vou fazer aquela tatuagem do ponto de interrogação ainda esse ano!



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